Museu Municipal Carlos Reis
O Museu Municipal Carlos Reis foi inaugurado em 1937, por iniciativa de Gustavo Pinto Lopes, está hoje instalado na Casa do Mogo de Melo ou Casa do Mogo, uma casa abastada data do séc. XVIII, com a antiga capela numa das extremidades da sua extensa fachada, e edifício classificado como Imóvel de Interesse Concelhio.
O Museu Municipal Carlos Reis apresenta ao público quatro núcleos expositivos principais: um de pintura do mestre Carlos Reis, expoente do naturalismo português; outro de arte sacra; e um último de caracter arqueológico, sobre a história local, da pré-história, à romanização e à época medieval.
O núcleo de pintura dedicado a Carlos Reis reúne cerca de 30 obras, entre paisagens e retratos, que evidenciam a predileção do pintor pelos aspetos do quotidiano e da vida campestre. Nos restantes núcleos a maioria das peças expostas provém de doações, feitas por instituições ou pessoas a título particular, e, ainda, de depósitos de obras.
Resulta assim num conjunto museológico bastante heterogéneo no que toca à tipologia das peças que integram a coleção, facto que a torna importante do ponto de vista patrimonial, e lhe confere um caráter de exceção no conjunto dos museus municipais da região.
Museu Agrícola de Riachos
Situado a 6 km da cidade, em Riachos, o museu, inaugurado em 1989, reúne um espólio representativo do modo de vida tradicional da população riachense e dos vários aspetos da ruralidade da zona geográfico-cultural de transição do bairro para a borda d’água ribatejana. O lagar e a eira, a casa tradicional e a maquinaria agrícola, o traje e as artes e ofícios tradicionais são as temáticas que se destacam no contexto do seu acervo etnográfico.
Centro Humberto Delgado
O Centro Humberto Delgado está localizado no largo principal do Boquilobo, aldeia natal de Humberto Delgado, na casa onde nasceu a 15 de maio de 1906 o “General Sem Medo”. Foi candidato à Presidência da República em 1958 contra o candidato do regime salazarista e que acabou por ser assassinado pela PIDE em Espanha, em 1965. Este espaço é um núcleo museológico dedicado à sua ação política em defesa da democracia e da liberdade em Portugal.
Central do Caldeirão
O núcleo museológico da Central do Caldeirão foi inaugurado em 2023, a par da requalificação patrimonial do moinho e do lagar do Caldeirão. Este novo núcleo resulta da recuperação da antiga Central Hidroelétrica, responsável pela produção e distribuição de energia elétrica, em Torres Novas, desde as primeiras décadas do século XX (1922-23) até 1984. A coleção de arqueologia industrial original foi intervencionada e recuperada, constituindo agora um repositório de memórias da vila operária de Torres Novas.
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